
que grandes patas;P
Um casal do Camboja levou à letra a ideia de dividir os bens após a separação. Para simplificar a burocracia de pôr fim a 40 anos de casamento, o casal serrou a casa ao meio, dividindo a habitação comum em duas partes.
foto The Phnom Penh Post |
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A radical decisão, presume-se, terá derivado de um ímpeto irreflectido, um arrebatamento de ocasião. Suposição assente na aparente futilidade do argumento que levou ao fim de 40 anos de união.
“A mulher disse que se o marido ficasse doente e permanecesse em casa, ela teria de pagar por isso, enquanto que se ele ficasse em casa dos pais dele mão teria de pagar. Por isso separaram-se”, disse Vorng Morn. Declarações do chefe da comuna de Cheach, na província de Prey Veng, onde reside o casal, pescadas do “The Phnom Penh Post”, um jornal cambojano de expressão inglesa.
“Tentámos persuadi-los a pensar com clareza”, disse o chefe de comunidade de Cheach, lembrando ao casal os 40 anos de vida conjunta. “Eles não nos ouviram”, lamentou. Além da casa, marido e mulher desavindos dividiram, ainda, a terra em quatro partes: um processo mais simples, por certo mais barato e menos moroso que o corte da casa em dois, para deixar uma parcela de terra para o filho, outra para a filha e uma ainda para cada ex-cônjuge.
Segundo o “The Phnom Penh Post”, o processo de divórcio no Camboja tornou-se penosamente burocrático, moroso e oneroso. Um advogado da organização de Apoio Legal a Mulheres e Crianças cambojana Prak Phin disse que a divisão da propriedade, ainda que literalmente, é legal. O que não significa que estejam divorciados só porque pegaram no camartelo e numa fita métrica, aduziu.
1 – O turista do World Trade Center
Após os atentados de 11 de setembro, surgiu uma foto de um turista em cima de uma das torres gêmeas com um avião bem próximo da torre, que teoricamente seria momentos antes dos ataques terroristas. Na verdade, trata-se de uma montagem, o avião que se chocou é um Boeing 767 e o que mostra na foto é um 757, além disso, na foto mostra o avião se aproximando da torre norte, sendo que essa não tinha ponto de observação para turistas.
2 – Vírus do ursinho
E-mails circularam dizendo que o aplicativo “jdbgmgr.exe”, que possui um ursinho como ícone, era um vírus e que deveria ser apagado imediatamente do computador. O arquivo em questão não era vírus, mas sim, um componente necessário do Windows.
3 – Microsoft Firefox
É uma farsa recente. Uma montagem muito bem elaborada de um site mostrava o novo Microsoft Firefox 2007 Professional. A montagem era tão bem feita que muitos usuários do Firefox acreditaram.
4 – A cobra do McDonald’s
Surgiu na rede a estória1 de que em um restaurante da rede McDonald’s de Goiânia, uma criança estava brincando em uma piscina de bolinhas. Ela reclamou várias vezes para a supervisora do brinquedo de que havia tomado choque, porém a supervisora alegava que não era choque, pois o brinquedo não tinha nenhum tipo de ligação elétrica. Na terceira vez que a menina reclamou, ela desmaiou. A menina morreu por envenenamento e após esvaziarem a piscina de bolinhas, acharam um ninho de cobras no local. Esse fato teria, segundo a lenda urbana, provocado o fechamento de quase todos os estabelecimentos da rede na cidade.
Essa lenda urbana surgiu nos EUA, a mesma estória se repete inúmeras vezes, com algumas pequenas mudanças. Sites tomaram conhecimento do assunto, investigaram e chegaram à conclusão de que tudo não passava de uma lenda urbana.
5 – Coca-cola light + Mentos
Várias pessoas receberam um e-mail, afirmando que uma pessoa tomou Coca-cola light com uma pastilha mentos sabor hortelã e morreu, pois segundo o e-mail, a junção desses produtos ocasionava uma explosão. Tudo não passa de uma farsa. O especialista da USP que é tratado no e-mail não existe. A Coca-cola divulgou uma nota afirmando: “(...) ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.” Caso semelhante e que também é uma mentira, é o caso da Fanta Uva.
6 – Leite Longa Vida
A mensagem dizia que o número que fica na parte inferior das embalagens de leite significa a quantidade de vezes que o leite foi retomado, repasteurizado e colocado a venda novamente. Pela lei, o leite cru não pode sofrer duas vezes tratamento térmico. Em termos econômicos, sairia muito mais caro para as empresas repasteurizar o leite. A Tetra Pak, responsável pelas embalagens do leite, divulgou uma nota desmentindo o caso e afirmando que o número em questão é impresso no momento da produção da mesma e refere-se ao posicionamento da bobina utilizada.
7 – Agulhas contaminadas
Em 1998, circularam e-mails dizendo que uma pessoa foi ao cinema, sentou em uma poltrona e foi espetada por uma agulha, junto desta havia um bilhete afirmando que a pessoa acabara de contrair HIV. Segundo a Dra. Vânia Maria Bessa Ferreira, no fórum do site da Ong Viva Cazuza, diz que "só haveria risco, ainda que teórico, se esse objeto fosse uma agulha contendo sangue contaminado. Ainda assim, a passagem da agulha pela roupa teria eliminado o sangue. Portanto, não há com o que se preocupar."
Existem 3 tipos de buracos negros: os buracos negros que são produtos da evolução das estrelas, os supermassivos que existem no interior das galáxias e os mini buracos negros que são produtos das colisões de partículas. Todos os três tipos se formam quando a compressão da matéria é tanta que a gravidade fica tão forte que a luz não consegue escapar.
Os buracos negros estelares se formam depois que as estrelas com massa maior do que 5 vezes a massa do Sol explodem em supernova. O caroço que sobra é muito compacto e a densidade é tão alta que os prótons se combinam com os elétrons formando os neutrons, que se compactam ainda mais até que o caroço vira um buraco negro.
Os buracos negros supermassivos são milhares de vezes mais massivos do que os buracos negros estelares. Eles habitam os núcleos de grande parte das galáxias e até hoje não sabemos ao certo como eles se formam. É possível que eles sejam um produto de muitos buracos negros estelares que se formaram mais ou menos ao mesmo tempo, colidindo entre si e engolfando gás e estrelas da vizinhança. Mas existe também teorias que sugerem que um buraco negro supermassivo pode se formar de uma nuvem gigante de gás durante a formação da galáxia. A nossa galáxia possui um buraco negro modesto no núcleo de cerca de 3,6 milhões a massa do sol. Na animação acima os astrônomos do Max Planck comprovam a existência do buraco negro na nossa galáxia mostrando as órbitas das estrelas ao redor de um objeto massivo .
Os mini buracos negros são um pouco diferentes destes outros dois tipos. Por enquanto eles são apenas uma previsão teórica e também são conhecidos como buracos negros primordiais porque teriam existido em grande número logo após o Big Bang. Segundo a teoria, colisões entre partículas de altas energias proporcionariam as condições necessárias para que os mini buracos negros se formassem. Mas, segundo Stephen Hawking, os mini buracos negros evaporariam com muita facilidade, e perderiam energia facilmente, em um processo conhecido como radiação de Hawking. Quanto menor o buraco negro maior a evaporação, ou seja, a vida do mini buraco negro é muito curta, cerca de 0,000000000000000001 segundos. Se o LHC conseguir criar mini buracos negros, eles sumirão quase que instantanamente não chegando a causar qualquer problema para a Terra. O superinteressante é que, se conseguirmos criar mini buracos negros no LHC, poderemos detectar a radiação de Hawking e avançar mais um pouco no estudo do universo.
Segundo avança o jornal britânico Daily Telegraph, este ataque aconteceu quando no acelerador começaram a circular as primeiras partículas. No sistema informático do LHC surgiu uma mensagem de aviso do grupo, dando conta da sua vulnerabilidade, descrevendo os técnicos responsáveis pela sua segurança como «um grupo de miúdos de escola».
O Daily Telegraph refere que apesar da intrusão, os piratas informáticos asseguraram não ter qualquer intenção de criar problemas no LHC.
«Estamos a baixar-vos as calças por não queremos ver-vos a correr por aí nus à tentarem esconder-se quando o pânico chegar», lê-se na nota que o grupo grego deixou na rede do LHC, citada pelo jornal britânico. Após este ataque o site www.cmsmon.cern.ch deixou de estar acessível ao público.
O que o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) pretende com o maior acelerador de partículas do mundo? Porque cientistas chegaram ao ponto de abrir processo contra a experiência?
Genebra, Suiça, algum dia de Julho. No gigantesco complexo do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, 100 metros abaixo do solo, com 27 quilômetros de circunferência, reside um acelerador de partículas, o maior, mais caro, mais rápido e mais sofisticado já criado pelo homem, chamado de LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hadróns), custou a bagatela de 15 bilhões de Reais. No centro, mais de 6.000 cientistas, participantes do megaprojeto, acompanham ansiosos, dois ínfimos e minúsculos átomos se chocarem a uma velocidade altíssima. Desse choque, segundo estudos, um “spray” de novas partículas irá surgir, revelando detalhes da matéria do universo e oferecendo possibilidade de estudo de um “Big Bang” de laboratório.
Porém, algo da errado. As partículas se chocam mas não geram o Spray, geram um ponto infinitamente denso e infinitamente pequeno. Em menos de 1 segundo, deixamos de existir… Junto com a Terra, e vários planetas a nossa volta. Um buraco negro, uma “singularidade” se formou. Todos morremos. O sistema solar fica sem seu pequeno, porém promissor planeta azul.
Este pequeno texto semi-literario introdutório é para situar a atual situação complicada que se encontra o laboratório de pesquisas de Genebra na Suíça. O centro de pesquisas abriga o maior acelerador de partículas do mundo. O LHC. Só para se ter uma idéia, o acelerador passa por Genebra na suíça e vai até perto da França!
Os cientistas irão realizar, em julho deste ano, um teste, fazendo dois átomos colidirem em alta velocidade para estudar a formação do “spray” de matérias resultante, este estudo permite ajudar na explicação da origem do universo e da vida, e poderia até ser uma espécie de prova sobre a existência do Big Bang, a “explosão” que gerou o universo.
Porém, cientistas estão processando o laboratório alegando riscos fatais ao meio ambiente, e talvez, a toda a humanidade caso o experimento seja realizado. Eles temem que a experiência crie alguma singularidade, uma falha, como um buraco negro, que poderia arrasar o planeta. O processo está na corte americana e deve ser realizado dia 16 de junho, a CERN não é obrigada a estar lá, pois não responde aos Estados Unidos.
O CERN garante que os riscos não existem e que o processo não faz sentido algum. São mais de 14 anos de pesquisas com mais de 6.500 cientistas, inclusive brasileiros. O CERN afirma também que todas as medidas de segurança foram tomadas.
Cabe a nós, nos perguntar, como leigos na questão. A pesquisa com certeza é importante, mas vale a pena correr tanto risco assim? Será que os cientistas que processam o CERN o fazem por meros motivos políticos, ou realmente possuem razão em seu medo?
O CERN já realizou duas análises de riscos, e nas duas não foram constatados perigos para Genebra, França ou para o Mundo. Mesmo assim, pretende realizar a terceira (e ultima) análise de riscos. Após isso, irá continuar até o dia do teste.
Vendo tudo isto com olhos céticos, parece um tanto quanto exagerada a preocupação. Porém, cientistas alegaram que o experimento pode criar um buraco negro, simplesmente a maior força conhecida no universo. A força que nada, nem mesmo a luz (por isso o buraco é “negro” ele é mais rápido que a luz) consegue escapar.
Experiências como essa nos faz imaginar se riscos enormes assim compensam os resultados de algumas pesquisas.