quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Maior acelerador de partículas do mundo pode criar um Buraco Negro e varrer um planeta! Será?

O que o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) pretende com o maior acelerador de partículas do mundo? Porque cientistas chegaram ao ponto de abrir processo contra a experiência?

Genebra, Suiça, algum dia de Julho. No gigantesco complexo do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, 100 metros abaixo do solo, com 27 quilômetros de circunferência, reside um acelerador de partículas, o maior, mais caro, mais rápido e mais sofisticado já criado pelo homem, chamado de LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hadróns), custou a bagatela de 15 bilhões de Reais. No centro, mais de 6.000 cientistas, participantes do megaprojeto, acompanham ansiosos, dois ínfimos e minúsculos átomos se chocarem a uma velocidade altíssima. Desse choque, segundo estudos, um “spray” de novas partículas irá surgir, revelando detalhes da matéria do universo e oferecendo possibilidade de estudo de um “Big Bang” de laboratório.

Porém, algo da errado. As partículas se chocam mas não geram o Spray, geram um ponto infinitamente denso e infinitamente pequeno. Em menos de 1 segundo, deixamos de existir… Junto com a Terra, e vários planetas a nossa volta. Um buraco negro, uma “singularidade” se formou. Todos morremos. O sistema solar fica sem seu pequeno, porém promissor planeta azul.

Este pequeno texto semi-literario introdutório é para situar a atual situação complicada que se encontra o laboratório de pesquisas de Genebra na Suíça. O centro de pesquisas abriga o maior acelerador de partículas do mundo. O LHC. Só para se ter uma idéia, o acelerador passa por Genebra na suíça e vai até perto da França!

Os cientistas irão realizar, em julho deste ano, um teste, fazendo dois átomos colidirem em alta velocidade para estudar a formação do “spray” de matérias resultante, este estudo permite ajudar na explicação da origem do universo e da vida, e poderia até ser uma espécie de prova sobre a existência do Big Bang, a “explosão” que gerou o universo.

Porém, cientistas estão processando o laboratório alegando riscos fatais ao meio ambiente, e talvez, a toda a humanidade caso o experimento seja realizado. Eles temem que a experiência crie alguma singularidade, uma falha, como um buraco negro, que poderia arrasar o planeta. O processo está na corte americana e deve ser realizado dia 16 de junho, a CERN não é obrigada a estar lá, pois não responde aos Estados Unidos.

O CERN garante que os riscos não existem e que o processo não faz sentido algum. São mais de 14 anos de pesquisas com mais de 6.500 cientistas, inclusive brasileiros. O CERN afirma também que todas as medidas de segurança foram tomadas.

Cabe a nós, nos perguntar, como leigos na questão. A pesquisa com certeza é importante, mas vale a pena correr tanto risco assim? Será que os cientistas que processam o CERN o fazem por meros motivos políticos, ou realmente possuem razão em seu medo?

O CERN já realizou duas análises de riscos, e nas duas não foram constatados perigos para Genebra, França ou para o Mundo. Mesmo assim, pretende realizar a terceira (e ultima) análise de riscos. Após isso, irá continuar até o dia do teste.

Vendo tudo isto com olhos céticos, parece um tanto quanto exagerada a preocupação. Porém, cientistas alegaram que o experimento pode criar um buraco negro, simplesmente a maior força conhecida no universo. A força que nada, nem mesmo a luz (por isso o buraco é “negro” ele é mais rápido que a luz) consegue escapar.

Experiências como essa nos faz imaginar se riscos enormes assim compensam os resultados de algumas pesquisas.

sem palavras!!!!

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